A patologização da vida tem sido crescente e cada dia mais evidente no nosso dia a dia. E creio que nosso papel também é enfrentar tantas padronizações que, na realidade, muitas vezes silenciam um sofrimento.
É importante não ‘patologizarmos’ uma resposta, que muitas vezes é adaptativa ao momento que a pessoa está vivendo.
Veja bem, não me refiro ao uso de medicações que, quando bem avaliado, é importante e necessário. Refiro-me a extrema quantidade de rótulos comportamentais que estamos vivendo, seja nos consultórios, escolas (principalmente), hospitais, empresas, etc.
Nossas diferenças não deviam ser um problema a ser rotulado. Não deveria existir um ‘padrão’ onde precisamos nos quebrar para nos encaixar. Devíamos poder ser nós mesmos.
Espero que faça algum sentido pra você.
Suzanne Leal