A desesperança é um dos sentimentos mais comuns naqueles que sofrem de dor crônica, podendo ocasionar perda de propósito na vida. Esta é uma das realidades clínicas de muitas pessoas.
Trata-se de uma realidade debilitante, com sentimento de vazio, além da sensação de que a dor nunca irá passar.
Consequentemente, surgem sentimentos de baixa autoestima, tristeza, desamparo, dificuldade de concentração, fadiga, além de pensamentos mais graves como o desejo de morrer.
Torna-se uma cadeia de sentimentos e sensações que ocasionam maior vulnerabilidade cognitiva. O paciente entra num ciclo de sentimentos e pensamentos negativos cada vez maiores, mergulhando num processo de desamparo absoluto.
“A coisa mais corajosa que fiz foi continuar minha vida quando eu queria morrer.”
(Juliette Lewis)
Exemplo de crenças negativas:
“Eu estou deprimido e isso me causa ansiedade. Sinto tristeza e não gosto de mim. Por isso, assumo uma atitude passiva diante da minha dor. Entendo que essa atitude destrói esperanças, fazendo com que eu me sinta desestimulado e inútil diante da vida”
Para ajudar uma pessoa que sofre de dor crônica, é importante compreender qual a crença primária em relação a própria dor. Apesar da depressão ser um fator comum relacionado, outros fatores podem estar envolvidos.
A terapia cognitivo comportamental pode ajudar nesse processo, na quebra desse ciclo de pensamentos disfuncionais. É importante buscar ajuda.
A dor crônica tem tratamento. E a ajuda especializa pode te ajudar a vivenciar dias melhores.